quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sex on Fire - 41º Capítulo

Miley : Meu Deus, eu acabei de te dizer que ainda tinha duas horas pra ficar em casa né filha...
(seu nome): Disse? - Perguntei rindo enquanto subia as escadas. Se Demi queria uma prova de que eu quero estar com ela, então ela teria.

(...) Anteriormente

(seu nome): Com licença, será que você poderia me ajudar aqui. - Chamei pela garota que ficava na recepção. - É... Suzan. - Repeti ao ler em um pequeno crachá - Teria como eu falar com a Demi um minuto.
Suzan : Ela acabou de sair, estava muito distraída pela manhã. Atendeu à alguns clientes e foi agora a pouco embora. Posso ajudar em algo mais? - Perguntou-me.
(seu nome): Não, era mesmo só com ela... Enfim, obrigada Suzan.
Suzan : Por nada. - Ouvi-a dizer antes de que eu me retirasse dali.
                               
                              (...)

Miley : Ah, eu ia mesmo te ligar... - Mamãe veio dizendo assim que entrei na cozinha. - Precisei voltar em casa pra buscar uns papéis, você já não estava mais por aqui e logo a...
(seu nome): Tem tanto trabalho pra fazer, sai de casa de madrugada e quando eu vou atrás dela, adivinha... Não está lá. - Disse em voz alta interrompendo-a, exaltada enquanto mamãe pegava um pasta em cima do sofá e se dirigia a saída de casa.
Miley : Se eu fosse você falava um pouco mais baixo, Demi acabou de subir pra tomar um banho. Pense sobre o que conversamos e não usem meu quarto, nem a minha cozinha! - Gritou antes de sair. Me virei em direção as escadas e caminhei até chegar ao seu quarto.
(seu nome): Demi... - Chamei por ela entrando em seu quarto. Logo a porta do banheiro se abriu e Demi saiu de lá vestida com um pequeno short e uma camiseta de uma banda qualquer antiga. - Achei que fosse estar no trabalho...
Demi : E era pra estar... E você foi lá me procurar.
(seu nome): Fui ver você. - Respondi sua provocação enquanto ela arrumava sua cama.
Demi : Ou ter certeza de que eu estaria...
(seu nome): Tudo bem já chega Demi! - Disse vendo ela se deitar.
Demi : Apaga a luz e fecha porta quando sair.
(seu nome): Dormiu a noite inteira Demi, precisamos conversar. - Disse caminhando até sua cama.
Demi : E acordei de madrugada como você mesma disse. Ainda estou com sono. - Ri do seu jeito irônico e me deitei ao seu lado me livrando do all star que usava. Me virei sobre a cama a encarando, seu sorrisinho bobo mesmo que ela estivesse um pouco irritada com todo o rumo de que as coisas entre nós estava tomando continuava ali. Me encantando a cada segundo mais. A cada manhã, cada dia, a cada vez que eu ouvia um sussurrar seu ou uma gargalhada escandalosa. Não importava o que fosse, bastava ser ela pra me fazer feliz, bastava ser ela sorrindo pra fazer meu corpo todo acender, queimar e então se juntar ao dela. Instintivamente minhas mãos já acariciavam seu rosto, sentindo-o quente, macio. Vendo seu sorriso se transformam em um biquinho fofo de quem luta pra dizer que por mais que o carinho ou o olhar que transmite paz e amor as coisas ainda não iam bem. - Não adianta me olhar desse jeito...
(seu nome): Eu sei... - Sussurrei aproximando nossos rostos. Seu corpo virava lentamente sobre a cama enquanto eu nos aproximava cada vez mais. Beijei seu rosto ouvindo sua risada baixa ao pé do meu ouvido, fazendo com que meu corpo por inteiro se arrepiasse.
Demi : Não vai funcionar dessa vez. Só pra te avisar. - Ela dizia enquanto eu encaixava meu corpo sobre o dela.
(seu nome): E se dessa vez for diferente? - Perguntei beijando-lhe os lábios lentamente.
Demi : Vamos usar brinquedinhos? - Perguntou rindo.
(seu nome): Sabe que não seria uma má ideia.. - Disse a encarando. - Aí! Não bate amor, você quem propôs. - Reclamei depois de ter levado um tapa.
Demi : Eu estou falando sério. - Disse me encarando.
(seu nome): Eu também. - Disse por fim lhe beijando.
Minhas mãos percorriam lentamente a pele macia embaixo da minha. Gotas de suor escapavam de seus poros, molhando a palma de minhas mãos, mas não me incomodava, muito menos ela parecia se incomodar.
Meus lábios desciam pelo pescoço macio e cheiroso, beijava e passava a língua levemente, percebendo que a respiração dela ficava cada vez mais entrecortada, cada vez mais acelerada. Sorri. Assim que atingi sua jugular, pude perceber o quanto o seu pulso estava acelerado, o quanto seu coração batia rápido. Nossas mãos pareciam ter vida própria. Alguns suspiros e nossas roupas já estavam
colorindo o chão do seu quarto. Aproveitei e levei uma das minhas mãos ao seu seio esquerdo, sentindo a pulsação contra os meus dedos. Massageei levemente o delicado amontoado de carne, delicioso e macio, tão maleável a cada toque que eu dava. Os mamilos ficando cada vez mais eretos e irritadiços, excitados, sensíveis. Belisquei um deles, ouvindo um gemido sôfrego provido da garganta dela. Mais uma vez sorri, parecia que nunca iria conseguir desparafusar esse sorriso do meu rosto.

As mãos urgentes da minha pequena percorreram minhas costas, arranhando levemente, fazendo com que eu arqueasse o corpo, prendendo o gemido entre meus lábios, e ela percebeu isso, porque riu e apertou levemente uma de minhas nádegas, mordendo o lábio inferior, olhando-me com malícia.
Sentia choques percorrendo o meu corpo toda hora, o calor me consumindo desde a ponta dos meus pés até meu último fio de cabelo, até mesmo os que foram arrancados pelas delicadas mãos pareciam sentir o que eu sentia. O coração batendo fortemente dentro do meu peito, trabalhando como nunca para distribuir sangue por todo o meu corpo.
Antes que pudesse fazer algo, senti as mãos de Demi passando por minha cintura e indo para frente do meu corpo, chegando à parte que eu mais desejava. Seus dedos massageavam minha intimidade lentamente e eu suspirei de prazer, o delicado e preciso toque me despertava mais ainda.
Demi riu novamente, ajeitando-se embaixo do meu corpo, começando um breve carinho em mim, um carinho delicioso e prazeroso. Passava sua mão por toda a extensão, puxando um pouco a pele, masturbando-me de uma maneira lenta. Suas unhas arranhavam levemente aquela parte, continuando com os movimento, enquanto a outra mão brincava me arranhando, apertando, fazendo círculos sobre minhas costas. Se ela queria me deixar louca, estava conseguindo.
Apoiei minha testa em seu ombro, respirando aceleradamente e deixando suspiros e gemidos escaparem.
- Você quer me enlouquecer. – Murmurei contra a pele, beijando-a.
Demi :  Você já está louca meu amor. E eu também, louca por você. – Sorri novamente ao ouvir o sussurro em meu ouvido. Levantei minha cabeça dali e encarei seus olhos brilhantes, eu não precisava de mais nada, poderia passar o resto da minha vida deitada naquele colchão. Se Demetria estiver ao meu lado, ficarei feliz.
Mordi meu lábio inferior ao vê-la fechar os olhos e guiar minha mão, com as próprias mãos, em direção a sua entrada. Empurrava aos poucos, preenchendo-a vagarosamente, sentindo o quanto aquele momento era único e por mais que pudesse ser repetido, nunca era igual. Sempre parecia que era a primeira vez
.

Narrador P.O.V's

(seu nome): Prometo fazer certo dessa vez. – Sussurrou no ouvido de Demetria novamente, mas ela ainda não entendia o que ela queria dizer com aquilo, logo teve uma suspeita quando a viu se ajoelhar entre suas pernas, afastando-as e segurando a barra do lençol roxo que cobria seu corpo. Levando-o para cima calmamente.
Como se estivesse em câmera lenta, (seu nome) via o corpo da mulher a sua frente ser revelado aos poucos, mostrando as pernas alvas, coxas grossas, a intimidade nua. Continuou subindo, vendo a barriga lisa, contraída devido ao nervosismo, os seios fartos, os mamilos rosados. Com o último puxão, retirou a peça por completo sobre o corpo da garota, vendo-a finalmente nua a sua frente, sentindo seu corpo reagir ao vê-la daquela forma.
Sua respiração tornou-se descompassada, assim como a dela. Estava deixando que a visão de seu corpo fosse ainda mais prazerosa e hipnotizante com o movimento de seu peito subindo e descendo, das maçãs das bochechas avermelhadas e a barriga retraída.
Parou por um instante para observá-la mais atentamente, não queria perder nenhum detalhe, nenhuma curva, nenhuma pinta que existia no corpo dela. Ela não era linda aos olhos dela, era perfeita, a combinação perfeita para ela. Um sorriso brotou em seus lábios ao vê-la corar com a sua análise e ficou extremamente feliz com aquilo, apesar de atrevida, ela tinha vergonha.
Naquele momento, ela não iria ter pressa, queria ir com calma, descobrindo e desvendando as vontades e necessidades da garota, queria senti-la por inteiro.
Voltou a se deitar sobre ela calmamente, apoiando o corpo com os braços, não se encostando a Demi, apenas encostando a boca levemente na dela, mordendo-lhe o lábio superior e depois o inferior, para começar a descer beijos pelo queixo da mesma, indo para o pescoço e logo em seguida colo, que já possuía uma coloração mais amena.
(seu nome) passava os lábios calmamente por ali, vagarosamente, saboreando o gosto da sua pequena, fazendo-a suspirar com aquilo e segurar em seus braços fortemente. Demi gemeu levemente ao sentir a língua quente passear por seu colo, indo em direção ao seu seio esquerdo. Prendeu a respiração ao senti-la tomar-lhe na boca o mamilo rosado.
Ela passava levemente a língua sobre o mesmo, apenas estimulando a garota, ouvindo gemidos e suspiros providos da garganta da mais velha, o que a fazia sorrir, mordiscando levemente o seio dela. Demi  apertava as mãos no cabelo da (seu nome), puxando-os, suas mãos não estavam sob seu controle naquele momento, muito menos seu corpo, ela apenas respondia aos  toques dela, temia que quando saísse dali não saberia mais como andar.
Sentia a mão direita dela subir para seu outro seio, brincando com o mamilo, beliscando-o levemente, enquanto sua boca largava o outro e descia pela barriga da mesma, lambendo em volta do umbigo dela, puxando levemente a pele abaixo dele, causando um enorme espasmo no corpo de Demetria, que desencostou as costas da cama, se arqueando levemente para frente, ainda segurando os cabelo da garota entre os dedos, mas ela não sentia dor, estava concentrada em dar prazer apenas a ela naquele momento.
Sem interromper o carinho no seio dela,  desceu mais ainda, atingindo a intimidade da garota, dando um leve beijo em cima da pele nua, ouvindo um gemido da parte de Demetria, fazendo (seu nome) sorrir com aquilo.
Ela distribuiu beijos por toda a extensão do sexo da garota, até que enfim separou os lábios e beijou-a mais intimamente do que antes, correndo com a língua por toda a extensão do clitóris inchado dela, fazendo-a gemer mais forte, empurrando a cabeça dela naquela direção, não querendo que ela saísse dali.
(seu nome) largou o seio dela e postou ambas as mãos na cintura da mesma, fazendo carinho enquanto sua boca descobria novos locais do corpo e o sabor que ela tinha era completamente eletrizante, excitante.
Demetria gemia alto com aquilo, ainda puxando seus cabelos e sabia que ela iria sentir aquilo depois, mas não se importava naquele momento, ela estava torturando-a de um modo incrível. Sentia a língua da mesma passear por seu sexo, sugando levemente seu clitóris e fazendo pequenas provocações, como pequenas simulações de penetração, passando a língua por sua entrada, apenas atiçando-a mais ainda. Parecia que seu corpo inteiro queimava em chamas, sentia o suor escorrendo por sua testa e costas, molhando o edredom roxo.
(seu nome) sorria com cada gemido que ela dava, sentindo-se extremamente satisfeita em dar prazer a ela. Estava quase atingindo seu ponto máximo só por sentir o corpo dela responder ao seus carinhos, aquilo a deixava louca, o rebolado inconsciente dela em busca de mais prazer.
Tirou uma das mãos da cintura da mesma e levou para a entrada dela, penetrando-lhe com dois dedos rapidamente, o que ocasionou um grito de Demetria, sentido-a se contorcer mais ainda.
Largou suas caricias com a boca, recebendo um gemido de protesto, e começou a movimentar mais ainda os dedos dentro dela, observando a expressão de puro prazer no rosto da maior.
Ela não queria dividi-la. A partir de agora, ela lhe pertencia por inteiro.
Levou novamente sua cabeça para a intimidade dela, subindo com a outra mão novamente para o seio, voltando a acariciá-lo, enquanto sua boca lhe invadia de prazer novamente, sugando fortemente seu clitóris, passando a língua pelo mesmo enquanto seus dedos aumentando a velocidade.
Demetria estava à beira da insanidade naquele momento, o prazer que a consumia era grande demais, pensava que iria morrer a qualquer instante, que seu corpo explodiria com tudo que estava sentindo, que sua pele iria derreter por causa do calor quase infernal que sentia.
Seus dedos dos pés de contraíram fortemente, assim como sua barriga e uma enorme explosão cresceu em seu ventre e espalhou por todo seu corpo, deixando-o rígido por alguns segundos.
Atingiu seu orgasmo fortemente, seu corpo inteiro tremeu sobre a cama e um grito de prazer escapou de seus lábios. Aquele havia sido o melhor orgasmo de sua vida, nunca havia se sentindo daquele jeito.
Seu corpo caiu mole sobre a cama e relaxou, completamente extasiada pelo momento de prazer intenso. Sentiu (seu nome) se mover entre suas pernas e logo percebeu que ela fechou as mesmas, subindo pela cama em seguida.
Logo o seu lado estava completamente cheio por ela, os braços macios logo puxaram seu corpo cansado na direção do peito, fazendo-a deitar a cabeça ali. (seu nome) envolveu o tronco dela com um braço e a cintura com o outro, fazendo-a deitar praticamente em cima de si, acariciando as costas da mesma, sentindo-a completamente mole sob seu corpo.
Palavras não eram necessárias naquele momento. Apenas escutavam as respirações calmas e baixas, os batimentos cardíacos que batiam no mesmo ritmo, um ritmo acelerado.
Não queria sair dali nunca, o calor que emanava uma da outra era inebriante. Demetria estava quase dormindo embalado ao som dos batimentos, agora, calmos de (seu nome). Sentia-se feliz e completa.

Demi P.O.V's
Demi : Não sei o que você quis dizer com "ser diferente dessa vez." - Disse com a voz fraca, sonolenta. - Mas acho que foi...
(seu nome): Amor... - Ouvi ela sussurrar.
Demi : Sim? - Perguntei erguendo o rosto para vê-la.
(seu nome): Não... - Ela sorriu fraco. - Foi amor... Sente como foi diferente? Quer dizer, sempre tem sido quando é você. Mas dessa vez foi...
Demi : Perfeito! - Disse calando-a com um beijo. - Você fala demais.
(seu nome): Devo completar o ditado dizendo... "E faz de menos." - Ela disse fazendo aspas enquanto eu levantava da cama.
Demi : Se saiu bem. - Disse caminhando até a janela. Ventava naquela manhã, o céu lá fora nublado, o clima perfeito. Me lembrava de casa, das manhãs frias e dias chuvosos.
(seu nome): Me saí bem? - Ouvi ela sussurrar atrás de mim. - Eu me esforcei muito sabia? - Ela continuou. Com seu riso fraco. Proposital ou não seu hálito quente eriçava meu pelos, fazia com que meu corpo reagisse sem pressa. Como se ela dissesse para que eu sentisse tudo aos poucos, cada batida do meu coração, cada vez que minhas pernas tremiam, ou que sua voz ecoasse em minha cabeça por longos minutos. Senti suas mãos envolverem minha cintura enquanto seus lábios depositavam beijos molhados em meu ombro. - Vem, quero que veja isso aqui. - Ela disse depois de começar a empurrar seu corpo contra o meu, fazendo com que caminhássemos até a janela. - Abra. - Abri, a janela com suas mãos ainda me envolvendo. O vento forte entrou pela janela acertando em cheio nosso corpo quente, o que me causou espasmos por todo corpo, me contraindo em seus braços. - Quietinha pequena, não vai sentir frio enquanto estiver junta à mim. - Ela dizia apertando seus braços ao meu corpo. - Não vou deixar que sinta.
Demi : E quando você não estiver aqui? - Perguntei sentindo seu calor humano amenizar a corrente fria que abalava meu corpo.
(seu nome): Eu vou estar, não importa como mas eu vou estar. - Disse me beijando o rosto. - Vê porque eu escolhi esse quarto? A vista dele é extraordinária perto de qualquer outro nessa casa.
Demi : E você não deveria ter escolhido ele pra você?
(seu nome): No fundo eu sabia que ele de qualquer forma acabaria sendo meu também. - Ouvir ela dizer enquanto distribuía beijos em meu ombros, fazendo caminho até a nuca. Ouvi-la dizer coisas assim como tem feito a alguns dias derrubava qualquer barreira que eu teimava tentar erguer em meu coração para ir contra esse sentimento louco. Louco sim, louco por ser amor, por ser um sentimento tão passional, não me arriscaria em dizer racional. Não costuma ser tão fácil raciocinar quando se está louca de paixão. - Demi...
Demi : Eu só quero que seja sincero. - Despejei sem nem ao menos saber o que dizia. - Desculpa se eu estiver te sufocando, você me conhece pequena. Sabe o bastante sobre mim, sabe que só estou com medo de perder você. Eu nem ao menos sei o que temos mas...
(seu nome): Amor, quietinha por favor. - Ela pediu rindo. - Se importa se eu colocar uma musica? - Pediu encarando as poucas gotas que caiam lá fora. Me apertei mais em seu corpo enquanto entrelaçava nossas mãos e depositava um beijo em sua mão.  Murmurei um tudo bem sentindo seus braços me largarem por um segundo enquanto ela procurava alguma musica em seu celular. Instantes depois seus braços já estavam postos novamente envolta de mim. E a voz de Isaac Hanson anunciava os primeiros acordes de Save me. -
Loving you like i never have before... - Ela cantarolava a letra ao pé do meu ouvido, tão baixa que saía aos sussurros. - Você sabe o quanto sou difícil de lidar não é mesmo? - Ela perguntou me apertando em seu abraço. - Que sou irritante, chata, pirralha... - Disse rindo. - I never thought I'd be speaking these words i never thought I'd need to say another day alone is more than I can take... - Voltou a cantarolar a letra. - Não era pra ser clichê, juro que não pensei nisso assim. - Ria abafando seu riso contra meu ouvido. - Talvez seja a musica, ela fala por nós, não acha? - Suspirei, tentando não entregar como eu me sentia agora, pernas bambas, tremendo, olhos marejados, coração batendo forte... - Só estou querendo ser irritante, chata e sua pirralha. Mas ao seu lado, tendo que ser irritante todas as manhãs que você tiver que ir trabalhar durante a madrugada, sendo chata por não deixar você respirar sem que eu esteja lá do seu lado, segurando a sua mão. Ser a sua pirralha, pra brincar com você. Na cama ou fora dela, quero te chamar de minha uma vez por todas. Sem ter que ouvir você dizer que ainda não é. - Eu já não segurava as lágrimas que escorriam, não dava pra acreditar que isso podia estar acontecendo. - Quero andar de mãos dadas na rua, no super mercado, na farmácia, em frente de casa, no seu trabalho. Cruzo o mundo se você estiver do meu lado, sem medo algum. Quero te beijar na chuva, no sol, no verão enquanto estiver usando as maravilhosas roupas curtas. - Rimos. - Na primavera pra roubar uma flor do jardim e te presentear. No outono enquanto elas caem sobre seu cabelo enquanto estivermos brincando sobre a grama. No inverno quando você estiver deitada no meu colo, na sala ou no quarto. Enquanto eu vou ter como prioridade deixar você quente, te fazer dormir enquanto canto. Então... - Ela parou e beijou meu ombro, subiu com os beijos até meu pescoço, mordendo fraco e beijando em seguida. Seus beijos chegaram a minha orelha, onde ela mordiscou, e soltou a respiração pesada me arrepiando por inteira novamente. - Vem ser minha de uma vez Demi, aceita essa boba que quer te fazer feliz, mesmo que erre. Prometo que em todos eles eu vou te dar um beijo, em pedido de desculpas. Em todos. - E então ela voltou a sussurrar em meu ouvido. - Aceita ser minha namorada? Ser minha? - Perguntou me virando para ficarmos frente a frente. Olhou em meus olhos e tornou perguntar. - Só minha? - Assentir. Era só o que eu fazia desde que ela me olhou nos olhos. Tentar falar e não sair uma palavra sequer é torturante.
Demi : Eu te amo... - Disse escondendo o rosto na curva de seu pescoço onde seu cheiro me acalmava. - Eu amo você, minha namorada. - Dava pra sentir seu coração em meio ao abraço, sua respiração descompassada, um suspiro de alivio.
(seu nome): Namorada, essa não costuma ser a hora em que você me beija? - Perguntou risonha. Levantei meu rosto a encarando, passei meus braços sobre seu pescoço sentindo seus braços colar nosso corpos  e suas mãos se acomodarem sobre minha cintura. E então toquei seus lábios. De leve, queria senti-los dessa vez, sentir não só seu beijo, mas também seu coração batendo, suas mão suadas apertando-me, seus lábios macios acolhendo nosso beijo quente. Ela se afastou aos poucos, depositando alguns selinhos molhados. Olhou em meus olhos e me deixou ainda mais apaixonada. - Eu amo você!






Continua...